E o FMI parece muito preocupado com isso!

PCP não reconhece “legitimidade” ao FMI
Público Online


É um facto que o FMI não tem legitimidade nenhuma.
O FMI não é eleito por ninguém e não representa verdadeiramente estados ou cidadãos.
Quando o PCP diz que não reconhece o FMI, está a marcar uma posição e a dizer algo que, na linha do que tem defendido, parece até bastante óbvio.

Mas a verdade é que o FMI não está muito preocupado com isso.
O FMI tem um tipo de legitimidade diferente, algo semelhante ao de um padrinho da máfia.
O poder, e com ele a legitimidade, decorre do facto do estado português não outra opção para obter o crédito de que necessita.

O FMI é um gangster que numa mão tem o dinheiro que necessitamos e na outra a pistola.
Um poder deste estilo transcende largamente a questão da legitimidade.

Sai Uma Sondagem Fresquinha!

Nova sondagem revela PSD a perder terreno para o PS
Público Online


Cada vez se torna mais evidente que os portugueses não vêm grandes diferenças entre PS e PSD.
Esta nova sondagem vem provar precisamente isso.


Para os portugueses é cada vez mais óbvio que os verdadeiros detentores do poder são o FMI e o BCE. As eleições vão servir apenas para nomear um executor oficial do programa destas duas instituições no território português.
Porém, é entre o eleitorado mais lírico, precisamente aquele que ainda acredita no poder do voto, que se começa a sentir algum nervosismo. Apesar de não confiarem em Sócrates, muitos começam a temer Passos Coelho, que tem gerido esta campanha com a sensibilidade de uma retroescavadora, ameaçando com privatizações em massa e flexibilidade laboral total.

Entre uma crise económica profunda e um FMI que faz as associações patronais parecerem grupúsculos de comunistas, alguns portugueses parecem preferir a incompetência de Sócrates ao liberalismo terceiro-mundista de Passos Coelho.

Caros eleitores, podem votar num ou no outro. Quem vai mandar realmente é a Troika!

As Troikas

Os homens cinzentos que tomaram conta do país, alegadamente para o porem na linha, não vêm oferecer uma ajuda desinteressada.

Os programas do FMI destinam-se a garantir os interesses do credor

Ou seja, só acidentalmente é que servem para ajudar o endividado.
É o equivalente financeiro de ensinar através de cargas de porrada e puxões de orelhas.

O FMI está ideologicamente empenhado
Longe de vir apresentar fórmulas inquestionáveis, o FMI aplica uma rigorosa cartilha neo-liberal.
Muitas das medidas que o FMI vai tentar impor em Portugal não são sequer aplicadas na maior parte dos países desenvolvidos.

A ajuda do FMI é uma forma requintada de extorsão

O FMI serve-se de países em dificuldades, e que não têm outra opção além de se submeterem a todos os caprichos desta instituição, para lhes impor o seu programa ideológico.
Em vez de um nadador salvador ou um bombeiro, o FMI é um daqueles tipos que se passeiam pela mesa de jogo a emprestar dinheiro a jogadores em apuros.

As Máfias e os TGVs

Nuno Melo acusa ministro das Finanças de mentir sobre financiamento do TGV
Público Online


Mesmo admitindo que o TGV poderia ter vantagens a longo prazo, o que está longe de ser um adquirido, tornou-se muito óbvio que, no curto prazo,não passaria de mais um enorme buraco negro.

Após décadas de gestão fraudulenta da coisa pública, especialmente no que toca às grandes obras do estado, com derrapagens orçamentais constantes e concursos públicos duvidosos, os cidadãos perderam toda a confiança.

Ninguém tem a mínima dúvida que o TGV iria servir para distribuir brindes públicos a empresas e instituições próximas da classe política, para maximizar lucros de especuladores imobiliários e, sobretudo, para pagar favores políticos.

Que país que consegue sobreviver quando todos os seus grandes investimentos são sequestrados pela classe política?!?

Onde é que está a surpresa?

PSD rejeita comemorar 25 de Abril na Assembleia Legislativa da Madeira
Público Online


Só por mera coincidência é que encontraremos qualquer coisa de democrático na Madeira.

Só por paródia é que Alberto João Jardim alguma vez celebrará o 25 de Abril.

Só um país do terceiro mundo é que pode tolerar que uma parte do seu território seja uma teocracia do tipo Africano.

Não me preocupa minimamente que Alberto João Jardim não celebre o 25 de Abril.
O que me preocupa é que uma parte substancial dos meus impostos pode estar a servir para assegurar o seu regime!

Corte e Costura

Passos e Sócrates frente a frente a 20 de Maio na RTP
Público Online


Vem aí mais uma daquelas sessões de corte e costura em que a política portuguesa se tornou pródiga.

Não se trata de discutir um projecto para o país:
O PS e o PSD têm o mesmo projecto e nem sequer é deles.


Não se trata de discutir como vai ser governado Portugal:
Nenhum dos dois vai realmente governar, mas sim o FMI.


Não se trata de discutir ideias:
Nenhum deles tem qualquer ideia para apresentar.


O debate vai servir para fazermos de contas que há um projecto para o país, que não seremos governados por uma quadrilha de burocratas estrangeiros e que as cabecinhas destes dois não servem apenas para exibir penteados janotas. E, claro, para uma bela sessão de corte na casaca...

A Factura da Crise do Euro

Resultado histórico para a extrema-direita na Finlândia põe em causa empréstimo a Portugal
Público Online


Começam a ser visíveis os elevadíssimos custos da crise do Euro para a União Europeia.
A crise da dívida soberana, a política monetária da Zona Euro, submetida às necessidades da economia alemã, e a falta de solidez política do projecto Europeu, parecem estar a matar uma certa ideia de Europa.

Esta vitória da extrema-direita populista é um perigoso sinal do que aí vem!