Comissão nega possibilidade de empréstimos intercalares ao abrigo das regras actuais
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Dívida: Portugal deve "estar louco". Europa quer explicações
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É cada vez mais difícil inventar justificações para as atitudes dos nossos alegados representantes.
Primeiro, o governo cai sem que os seus ministros, a oposição ou o Presidente pareçam verdadeiramente preocupados com os problemas financeiros mais imediatos.
Segundo, o governo recusa-se a pedir apoio ao FMI, sacudindo a responsabilidade para o Presidente da República, que constitucionalmente não tem qualquer competência executiva.
Depois, o líder da oposição anuncia um programa de governo que roça a metafísica e adopta um discurso errático, que varia consoante a nacionalidade do seu interlocutor.
Entretanto, os juros disparam para valores próximos dos 10%, a Economia nacional e os Bancos são despromovidos à condição de “Lixo”, há empresas públicas na eminência da bancarrota e a Comissão Europeia rejeita o tal empréstimo intercalar, que afinal não passava de mais uma alucinação colectiva da nossa classe política.
Está na altura de fazermos as únicas perguntas possíveis:
É este o regime que queremos?
Quando um regime não funciona, será que é suficiente trocarmos os cabecilhas?
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