Neste Dia do Trabalhador, Portugal vive um momento extremamente difícil e impar na sua História.
Tudo indica que o FMI vem a Portugal aplicar uma cartilha extremamente liberal, que visa a transformação total da nossa economia e modelo social. É um ataque ao elo mais fraco do modelo social europeu, as chamadas economias periféricas.
Uma parte do PSD e do PS concordam em larga medida com estas propostas neo-liberais.
As alas esquerdas destes partidos e o próprio PP, não têm forma de se opor ao FMI, ainda para mais num quadro europeu claramente hostil.
O PCP e o BE apesar de poderem funcionar como pólo de oposição, estão condenados à redundância e nunca vão poder negociar com o FMI.
Em suma, estamos à beira do fim do modelo português que, apesar dos seus múltiplos erros, arrancou o país da Idade das Trevas.
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