Demissão Já

Depois de uma crise como a que abala todo o país e tendo em conta a dimensão dos sacrifícios que está a ser exigida à generalidade dos Portugueses, temos o direito a exigir tolerância zero.

A esposa do ilustre ministro da justiça requereu um suplemento remuneratório de 75 mil euros, que, depois de reprovado em todas as instâncias, foi aceite por um subalterno do dito ministro.

Nem sequer vale a pena comentar a lata do referido subalterno, o então Secretário de Estado João Correia, que tem o descaramento de alegar que desconhecia a ligação entre a requerente e o ministro da justiça.

Ainda mais absurdo é aceitar que o ministro Alberto Martins não tenha dado conta da súbita entrada de 75 mil euros no seu orçamento familiar.

Das três, uma:
- O ministro exerceu algum tipo de influência para garantir que o secretário de estado favoreceria a sua mulher

- A mulher do ministro e o secretário de estado cozinharam um suplemento de 75 mil euros, e o ministro não viu ou não quis ver

- O secretário de estado decidiu engraxar o chefe e este fez de conta que não reparou


Seja qual for a resposta correcta, o ministro provou que não tem competência para gerir a coisa pública e deve ser demitido imediatamente.


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