O cheiro do medo

A situação no país é tão má que o governo nem sequer arrisca cumprir as suas próprias ameaças.

O PSD está entre a espada e a parede e ninguém arrisca qual será a sua reacção.
É óbvio que Passos Coelho não quer assumir já o governo de um país à beira do colapso, mas não quer ficar como o causador da crise política e muito menos passar pelo vexame de ter que assinar de cruz mais um PEC.
No entanto, ninguém sabe bem o que esperar de um PSD acossado e encostado às cordas.

Já o PCP, o BE e o PP têm muito a ganhar com um conflito aberto e declarado entre os dois grandes partidos da pseudo democracia representativa portuguesa.

Sócrates fez um grande bluff, mas parece que não está disposto a aguentá-lo até às últimas consequências.

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