Missão Impossível!

Auditoria do Tribunal de Contas não conseguiu apurar número de fundações em Portugal
Público Online


A democracia pseudo-representativa portuguesa conseguiu criar mais um estado dentro do estado.

Não se trata de uma coisa tipo CIA, até porque isso daria imenso trabalho e o político português não convive bem com o esforço, e menos ainda de uma daquelas golpadas do crime organizado, visto que o político português é um burlão e falta-lhe a competência de um gangster.

As Fundações limitam-se a ser excelentes locais para o político meter os ossos de molho, quando a vida não lhe corre de feição, ou para dar emprego a familiares e amigos. É um tacho igual aos outros, com as vantagens do costume, do cartão de crédito ao depósito atestado.

As Fundações Privadas são especialmente interessantes, não se coibindo de contar com dinheiros públicos, de contratarem consultores, de terem nos seus quadros os principais advogados do país, que por acaso são ou foram políticos, e de estarem habitualmente associadas a partidos ou grupos de pressão política.
O modelo americano para Fundações é o da filantropia e da participação da sociedade civil. O nosso é o de um clube privado de necrófilos que, por acaso, se dedicam à política. Coitados do Gulbenkian e até do Champalimaud que consumiram tempo e dinheiro a construírem Fundações com utilidade pública!

Não surpreende a inércia de quem deveria fiscalizar estas Fundações.

Ficaria muito mais surpreendido se estas entidades, criadas por políticos, se dessem ao trabalho de investigar fundações privadas, construídas por políticos para extorquirem património público.

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